Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Sujeito Inexistente

Verbos que indicam fenômenos da natureza tornam a oração sem sujeito. Ex.: Choveu ontem. O sujeito é inexistente. A não ser que o verbo esteja com sentido figurado, como, por exemplo: Choveram canivetes. Agora o sujeito é "canivetes", e por isso o verbo foi para o plural, para atender às regras de concordância verbal.

Nos estudos de Bosi, a literatura se torna um campo de investigação sobre a formação e a caracterização de um povo.

REVISTA DE HISTÓRIA  Qual a relação entre as condições sociais e a literatura? ALFREDO BOSI  A pergunta pode orientar uma resposta de cunho determinista. Se a pessoa tiver uma formação marxista, sua tendência é apertar muito os laços na direção de uma condição social “x”. Então, neste caso, teríamos uma obra literária “x”, uma correspondência. Isso é o que a gente chama de “vulgata marxista”, ou o marxismo vulgar. Acredito que as leituras que fiz antes da minha formação marxista, muito ligadas a Croce e ao historicismo de Dilthey, me levavam a relativizar essa relação de causa e efeito. Neste sentido, é preciso encontrar um certo equilíbrio. E aí, não há como não lembrar do que Croce nos ensina: em última instância, a literatura é um fenômeno individual. RH  Durante o período colonial, quais são os principais exemplos dessa associação entre a literatura e o meio social? AB  Para responder à sua pergunta, eu destacaria três nomes: José de Anchieta, Gregório de Matos e...