Pular para o conteúdo principal

Se não ou senão?

Emprega-se o primeiro quando o se pode ser substituído por caso ou na hipótese de que.

Exemplo: Se não chover, viajarei amanhã. ( = caso não chova - ou na hipótese de que não chova -, viajarei amanhã.)

Se não se tratar dessa alternativa, a expressão sempre se escreverá com uma só palavra: senão.

Exemplos: Vá de uma vez, senão você chegará tarde ( senão = caso contrário).
Nada havia a fazer senão conformar-se com a situação. (senão = a não ser).




Fonte:" Português Instrumental" - Dileta Silveira Martins e Lúbia Scliar Zilberknop.

Comentários

Anônimo disse…
Ola! Este meu comentário não é relativo a esta sua publicação, mas preciso contactar professores de língua portuguesa...

Há um certo tempo atrás comecei a participar como voluntário na produção de materiais didáticos e gratuitos para o ensino médio e me deparei com a seguinte dúvida:

Como saber quais tópicos eu devo colocar no ensino da gramática da língua portuguesa do ensino médio? Existe um padrão a nível nacional?

Conversei com um professor e ele me passou uma "diretriz curricular" (www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_port.pdf‎).

Mas este documento não é muito "objetivo", gostaria de um que enumerasse os tópicos como em um livro de gramática, de forma bem objetiva.

Ah! E mais, ele disse que essas orientações parecem depender da região. Mas aí eu penso, então uma pessoa formada no ensino médio em Minas Gerais e outra em São Paulo vão estudar coisas diferentes mesmo no ensino da gramática? Estranho isso.

Não há nenhum padrão nacional (mais detalhado)? Não há vontade de centralizar e organizar melhor estes estudos?

Muito obrigado pela sua atenção.

(não se preocupe se não puder me ajudar, estarei enviando esta pergunta a outros professores também)
Gabriela Pimenta disse…

Olá,

Que coincidência, pois estou juntando arquivos para publicar uma gramática. Porém, ainda não fui atrás dos procedimentos burocráticos, digamos assim. Bom que vou pesquisar isso também. Mas por enquanto o que achei foi o seguinte: você tem sim que seguir os parâmetros curriculares nacionais da língua portuguesa (veja com o MEC), também senti a falta dos tópicos nesse documento. Pelo que percebi as orientações não dependem da região, mas há um dirigente para cada região, podendo haver adaptações para cada região, não é obrigatório. E a dica que te dou, que é o que vou fazer também é procurar uma editora de livros e ver se eles têm isso mais detalhado. Qualquer notícia entro em contato. Mande-me uma email: gabipimenta22@gmail.com

Alguns links que possam clarear algo:

http://pos.letras.ufg.br/pages/2109
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/linguagens02.pdf

Postagens mais visitadas deste blog

O uso da Vírgula para isolar adjunto adverbial

O adjunto adverbial é um elemento que denota circunstância de lugar, tempo, modo... Uma das funções da vírgula é para isolar o adunto adverbial antecipado ou intercalado. Porém dispensa-se a vírgula quando ele é de pouca monta, ou seja, de pequeno corpo (um advérbio, por exemplo). E esse tipo de questão de vírgula cai bastante nas provas de língua portuguesa de concurso e vestibular, por exemplo: Texto de prova do Cespe "O levantamento concluído pelo Instituto Médico Legal (IML) aponta , após a implantação da Lei de Embriaguez ao Volante, uma redução de 63% nas mortes ocasionadas por acidente de trânsito em São Paulo." 1) O emprego de vírgulas após as palavras "aponta" e "Volante" indica que o adjunto adverbial de tempo está deslocado na oração. A resposta é "Certo", o adjunto adverbial de tempo está deslocado, esse é o motivo das vírgulas. Para ele não estar deslocado ele deveria vir no fim da oração. E esse adjunto adverbial é longo, por isso ...

Pontuação no período simples

Este é um dos conteúdos mais importantes para se estudar em Língua Portuguesa, na minha opinião: Pontuação no período simples 1.       1.   Vírgula – marca uma pausa de pequena duração. Emprega-se não só para separar elementos de uma oração, mas também orações de um só período. *Não se pode por vírgula entre o sujeito e o verbo nem entre o verbo e seu complemento. *Utiliza-se a vírgula: 1.1. para separar termos de mesma função sintática, assindéticos (palavras ou orações justapostas, coordenadas): A riqueza, a saúde, o prazer são coisas transitórias. Os passantes chegam, olham, perguntam e prosseguem. 1.2. Aposto (equivalêcia com valor substantivo) : Frei Betto, ex-assessor de Lula , chegou de Cuba ontem. *também se pode usar travessões ou parênteses em expressões de caráter explicativo. *E, no caso do aposto, ainda se pode utilizar os dois pontos: Há necessidade de reforma judiciária: a mais importante das reformas. *No caso de aposto e...