quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Um Feliz Natal para todos e, como diz meu amigo Fernando Moura, um próspero Ano-Novo (com hífen)...

Abraços,

Gabriela Pimenta

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cujo

Olá, depois de muito tempo consegui me concentrar de novo no nosso lindo idioma!!!
Falemos do cujo então, como o nosso querido professor Daniel havia me pedido.

Então, o cujo é um pronome relativo em primeiro lugar.
Os pronomes relativos têm uma função de retomar um termo antecedente e ligar uma oração subordinada adjetiva a uma oração principal. Por exemplo: "O homem, que está sujeito ao erro, é digno de perdão." O pronome relativo que nessa oração está retomando "O homem", temos duas orações, como se fosse:
O homem está sujeito ao erro.
2ª O homem é digno de perdão.

Então percebemos que o que dessa oração tem funçaõ de sujeito, é o sujeito do verbo "está".
Já o cujo, também tem função de retomar um termo antecedente, porém ele sempre terá um valor possessivo, funcionando sintaticamente como adjunto adnominal. E ele sempre concorda em gênero e número com a coisa possuída.
Exemplo:
"...os cordeiros encontram-se nas trincheiras da luta pelo exíguo território das avenidas, cuja organização reflete a divisão..."
O pronome relativo cuja nessa oração retoma "o exíguo território das avenidas". Mas percebe que ele concorda com "organização" (a coisa possuída). Vamos desmembrar as duas orações:
1ª ...os cordeiros encontram-se nas trincheiras da luta pelo exíguo território das avenidas.
2ª A organização do exíguo território das avenidas reflete a divisão...

Outro exemplo:
"As pessoas cuja dor limita a sua independência são particularmente suscetíveis de estarem deprimidas."
1ª As pessoas são particularmente suscetíveis de estarem deprimidas.
2ª A dor das pessoas limita a sua independência.

Entendeu?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Uma mensagem sobre vocabulário

Léxico e vocabulário são dois termos empregados usualmente com a mesma acepção - conjunto de palavras de uma língua, um autor ou uma obra.
Modernamente, distingue-se léxico de vocabulário: léxico é um inventário, teoricamente finito, mas dificilmente mensurável, de todas as palavras realizadas e potenciais de uma língua. Vocabulário refere-se apenas às palavras efetivamente realizadas ou empregadas no discurso.

Para se comunicar bem, escrever bem é essencial ter um vocabulário rico. Inclusive não só na língua portuguesa. Quando estamos aprendendo outro idioma, o vocabulário é importantíssimo. Não basta só saber as regras gramaticais.
Por isso é que o conhecimento de mundo que temos não pode ser ignorado de forma alguma, também é importante. E para isso nada melhor do que ler.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vamos retomar os estudos: A expressão "É que"

"É que" pode ser uma partícula expletiva, de realce, em frases do tipo:
Eu é que não vou fazer isso.
Perceba que a expressão "é que" na frase acima, só enfatiza que o sujeito "Eu" não vai fazer isso, essa expressão pode ser retirada do período sem causar prejuízo sintático ou semântico para o período: "Eu não vou fazer isso."
Mas cuidado, pois nem sempre essa expressão é partícula expletiva, por exemplo:
"A verdade é que a dissertação deve ser impessoal", nesse caso o período é composto, a primeira oração é "A verdade é", que é a oração principal, e a segunda oração tem valor de predicativo, "que a dissertação dever ser impessoal", é uma oração subordinada substantiva predicativa, até porque não dá para retirar o "é que" nesse período, pois fica sem sentido e truncada sintaticamente, ficaria: "A verdade a dissertação deve ser impessoal" = sem sentido.
Entenderam? Isso tem caído nos concursos.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Resposta para Anna Gabriela - Tempo verbal

Pergunta:
Oi Gabriela! Meu nome é Anna Gabriela e sou aluna do curso p/ MJ no Alub do Venâncio. Acesso bastante o site www.soportugues.com.br e hoje quando fui revisar a matéria de ontem encontrei a seguinte frase: "Ele estudou as lições ontem à noite" como exemplo de Pretérito Imperfeito. Está certo? Na frase, indica que ele concluiu a ação de estudar, mas Pretérito Imperfeito é exatamente o contrário,não é? Uma ação que não foi concluída.Por favor, me responda assim que puder.Obrigada!=]

Resposta:
Oi Anna, você está certa, na frase "Ele estudou..." tem-se pretérito perfeito. O pretérito imperfeito para o verbo estudar é "Ele estudava..."

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Questão sobre crase do concurso do Ministério da Integração

Item: A expressão nominal “D. Fortunata” é empregada, no texto, sem artigo. Por essa razão, caso a palavra em negrito em “deu joias à mulher” (R.26) fosse substituída por “D. Fortunata”, o acento grave sobre o a que sucede “joias” não deveria ser empregado.
O item ficou correto e muito fácil, não é! Pois antes do pronome de tratamento informal "Dona" pode-se ou não colocar artigo. Como se fosse assim: A Dona Fortunata é empregada ou Dona Fortuna é empregada, percebeu que na primeira frase tem artigo antes de "Dona" e na segunda não tem, e não há mudança nenhuma no sentido da frase.
Então, no item acima, foi informado que no texto não foi empregado artigo antes de "D. Fortunata".
Na frase "deu joias à mulher" tem crase porque alguém deu joias a alguém e esse alguém é a mulher, houve fusão da preposição a, que o verbo deu está pedindo, com o artigo a que tem antes de mulher. Já com "D. Fortunata", não tem artigo para fundir com a preposição a que o verbo deu pede, por isso não deve ter crase em "deu joias a D. Fortunata", uma vez que não tem artigo antes de D. Fortunata, como foi informado no texto.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Resposta para a questão sobre verbo

"Oi Gabriela.....gostaria de saber se a frase abaixo está correta e como ela ficaria se o verbo permitir fosse empregado na segunda pessoa do singular...
Carmem sempre permita que tua mente esteja disponível para adquirir o aprendizado e o conhecimento.

Resposta: A frase não está correta, porque o verbo está conjugado em 3º pessoa do singular do modo imperativo (permita), e o pronome está em 2ª pessoa do singular (tua). E no discurso se começarmos em 3ª pessoa, devemos continuar em 3ª pessoa.

Para ficar correto em 2ª pessoa do singular deveria estar assim: Carmem, sempre permite que tua mente...

Explicação: A conjugação do verbo no imperativo afirmativo funciona da seguinte forma:
Não tem conjugação no imperativo para a 1ª pessoa do singular.
Depois, a 2ª pessoa, tanto do singular quanto do plural, no imperativo, é igual a conjugação da 2ª pessoa no modo indicativo sem o "s". E as outras pessoas do discurso serão iguais a conjugação do verbo no subjuntivo, por exemplo:

Indicativo
Eu amo
Tu amas -----no imperativo fica Ama (tu)
Vós amais - --- Amai (vós)

Subjuntivo
Que eu ame
Que tu ames
Que ele ame --------------No imperativo fica Ame(você)
Que nós amemos --------- Amemos (nós)

Mais alguma dúvida?

terça-feira, 30 de junho de 2009

Vocativo

Vocativo vem do latim vocare, que significa evocar, chamar; portanto é um chamamento.
Ex.:
"Amor, meu grande amor, não chegue na hora marcada"

"Letícia, venha cá!"

Nas cartas e documentos, também utilizamos vocativo:
Ex.:
Caro amigo,

Estou lhe escrevendo esta carta...

Senhor Ministro,

Solicito que...

A pontuação é obrigatória, a mais comum é a vírgula, mas no caso de documentos também são utilizados os dois pontos e até mesmo o ponto final.
Ex.:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República:

Comunico que ...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Manifesto: Acordar melhor enquanto há tempo

Olá meus queridos,

Este site: www.acordarmelhor.com.br mostra algumas incoerências do Acordo Ortográfico, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2009, e lá nesse site tem um link "Eu assino o manifesto" que vocês podem entrar e assinar para que se mudem algumas das novas regras do Acordo que na verdade estão em desacordo.

Abraços

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Para a Turma de Resolução de Exercícios de Redação Oficial

Olá, estou corrigindo as questões que ficaram faltando do concurso do DETRAN.
35 Em expediente que se origine em qualquer diretoria do DETRAN/DF e se dirija a uma deputada, estarão corretos o emprego do vocativo “Senhora Deputada,” e o tratamento “Vossa Excelência”.
Item C, pois a regra do vocativo em documentos oficiais funciona assim, para Chefes de Poder (Presidente da República, Presidente do Congresso Nacional e Presidente do STF) é Excelentíssimo Senhor + Cargo, e para os outros cargos, como Deputados, Senadores, Ministros, etc. é Senhor + Cargo.
E o cargo de Deputado, bem como, Ministros, Governadores, Senadores, entre outros é Vossa Excelência.
36 Utilizado para o envio antecipado de documentos, o fax pode ser arquivado tal como recebido, desde que substituído pelo documento original no prazo de 3 meses.
Item E, pois assim que se arquiva o documento recebido por fax, deve-se arquivar, na verdade, a cópia do fax, pois o conteúdo do papel do próprio fax pode apagar.
37 Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa, a concisão é regra fundamental na redação oficial do telegrama.
Item C

Bons estudos

terça-feira, 16 de junho de 2009

Crase

Ocorre crase nas locuções adverbiais femininas:

Ex.: Às vezes ele anda a cavalo.

Às vezes denota circunstância de tempo, é uma locução adverbial de tempo, e é feminina, pois seu núcleo "vezes" é feminino, por isso ocorre a crase.

Já na expressão a cavalo não ocorre a crase, pois, apesar de ser uma locução adverbial, ela é masculina, seu núcleo "cavalo" é masculino.

Outros exemplos:
Ele estudou ontem à noite - tempo
Cheguei às 19h - tempo
Ele fez tudo às claras - modo

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Resposta da "Questão Gramatical"

Olá, bom-dia!!!

Resposta da questão 26 do Ministério da Fazenda:
Letra C: O verbo têm está concordando com o sujeito "Os atos públicos", e por isso está com o acento, pois o verbo "ter" no plural leva acento circunflexo.
Esclarecendo as incorretas:
Letra a: O verbo "discipline" está no subjuntivo, mas o subjuntivo expressa desejo e não um fato indiscutível, o que representa um fato indicutível, em regra geral, é o indicativo.
Letra b: Falcatruas significa: enganar pessoas ou fraudar coisas.
Letra d: O que se segue aos dois pontos tem função apositiva e não um diálogo.
Letra e: A expressão "o instrumento" retoma "uma súmula vinculante que discipline o uso do segredo de Justiça"

Bons estudos!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Resposta para a pergunta da Amanda

Pergunta:
“No presente, a mente, o corpo, é diferente”, o termo destacado é adjunto adverbial de modo antecipado. certo ou errado?

Resposta:
O adjunto adverbial de tempo deslocado é "No presente".
"... a mente, o corpo " é sujeito
"é" é um verbo de ligação e
"diferente" é predicativo do sujeito

Um abraço para você, Amanda.

Obs: Estou sem internet em casa esta semana, por isso não estou postando com mais frequência. E a próxima postagem serão as explicações da questão do MF.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Questão gramatical

Vamos praticar!
Essa questão caiu na prova do Ministério da Fazenda, elaborada pela Esaf. Aconteceu no último domingo (24/05/2009)
Resolvam.
Se quiserem colocar comentários.
Depois eu explico.

26- Em relação ao texto assinale a opção correta.
A OAB nacional está pedindo ao Supremo Tribunal Federal uma súmula vinculante que discipline o uso do segredo de Justiça, prerrogativa que tem sido utilizadapor juízes nem sempre em defesa do interesse público, mas, em alguns casos, na proteção a suspeitos de falcatruas. A legislação brasileira diz que o instrumento só pode ser decretado em dois casos excepcionais previstos: um, quando há risco de exposição pública de questões privadas do investigado ou réu, como relacionamentos amorosos e doenças; e, outro, quando o processo contém documentos sigilosos,
como extratos bancários ou escutas telefônicas. Mas, na prática, tem sido diferente: por motivos nem sempre claros, especialmente em processos que envolvem autoridades, alguns juízes privam a sociedade de saber a verdade. Os atos públicos, em especial os que envolvem procedimentos judiciais, têm como regra básica a transparência, a publicidade sem restrições e
o acesso dos cidadãos. O contrário – ou seja, o sigilo – é sempre a exceção.
(Zero Hora, 27/2/2009)
a) O emprego do subjuntivo em “discipline”(ℓ.1) justifica-se por se tratar de uma informação categórica, de uma afirmação indiscutível.
b) A palavra “falcatruas”(ℓ.3) está sendo empregada com o sentido de ações honestas e confere ao texto um traço de formalidade.
c) A forma verbal “têm”(ℓ.10) está no plural porque concorda com “Os atos públicos”(ℓ.9).
d) O sinal de dois-pontos após “previstos”(ℓ.4) justifica-se por marcar a introdução de um diálogo.
e) A expressão “o instrumento”(ℓ.4) retoma o antecedente “defesa do interesse público”(ℓ.2 e 3).
PS: E esse texto foi muito bom, não é mesmo, mostrando mais uma vez que quem manda no Brasil é quem tem muito dinheiro, infelizmente!!! E a impunidade continua, até quando???

Quando o sujeito é um plural aparente

Olá, bom-dia! Espero que estejam todos bem!!!
Vamos estudar mais um caso de concordância!

Quando nomes de lugar ou títulos de obras têm forma de plural, se não vierem precedidos de artigo são tratados como singular, mas se vierem precedidos de artigo, o verbo assume normalmente a forma plural (no caso de obras pode continuar no singular).

Exs.: Durante o século XIX, os Estados Unidos tornaram-se uma potência econômica e militar mundial.
Os Lusíadas foram escritos por Camões ou Os Lusíadas foi escrito por Camões.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Minúsculas

  • Nas iniciais dos meses, utilizam-se letras minúsculas: janeiro, fevereiro, etc.
  • Partículas átonos e monossílabas no interior de títulos: Crepúsculo dos Ídolos.
  • Iniciais dos nomes gentílicos: os brasileiros
  • Depois de dois pontos que não precedam citação ou nome próprio: "Citei-lhe duas virtudes: o amor e a pureza".

domingo, 17 de maio de 2009

Etc.

Etc. é a abreviação da expressão latina et cetera, que significa "e outras coisas". No Acordo Ortográfico (PVOLP), etc. é precedido de pontuação, mas é facultativo a vírgula antes de etc.
Ex.: Ele gosta de ler, de pesquisar, etc.
Mas prefiram utilizar "entre outros" nos seus textos formais.
Ex.: Ele comprou livros, revistas, jornais, entre outros.
O dicionáro Aurélio explica que embora normalmente se devesse usar o etc. apenas com referência a coisas, como se vê do seu sentido etimológico, aparece frequentes vezes, inclusive nos melhores autores, aplicado a pessoas.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Prolepse

Você sabe o que é Prolepse? Este é um assunto mais avançado.

Nem sempre as frases se organizam com absoluta coesão gramatical, às vezes a coesão é significativa, a isso se dá o nome de "figuras de sintaxe", e a prolepse é uma delas.

Prolepse é uma antecipação.

Exemplo:

(Exemplo da PF) Os cidadãos parece que * confiam no sistema de segurança.

Neste período, temos a oração principal sendo "parece" e a oração destacada tem valor de sujeito. Houve uma antecipação do termo "Os cidadãos", que na ordem direta estaria no lugar do *, é como se fosse: Parece que os cidadãos confiam no sistema de segurança. Normalmente quando isso cai em prova a pergunta é se a concordância está correta, e está, pois houve esta antecipação, recurso aceito gramaticalmente.

Outro exemplo de um vestibular da UnB - CESPE:

89- A correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidos caso o trecho “Tais apostas parece que deviam” (R.4-5) fosse substituído por qualquer uma das seguintes opções: Parecem que tais apostas deviam ou Tais apostas deviam parecer que.

Item (E)- Não poderia ser substituído pela primeira proposição pois o verbo da oração principal nos períodos que tem oração com valor de sujeito devem ficar no singular, no caso "Parece"; e a segunda proposição perde o sentido original do trecho

sábado, 9 de maio de 2009

Acerca de X Cerca de

Olá,

Acerca de equivale a "a respeito de", por exemplo: Ele conversava acerca de ter sorte grande.

Cerca de equivale a "aproximadamente", por exemplo: Cerca de 5% da população é viciada em drogas, segundo a ONU.

Estou reforçando essa matéria, que foi dada para a turma do Ministério da Fazenda, pois a Esaf costuma cobrar isso.

Bons estudos!!!

terça-feira, 5 de maio de 2009

O uso da Vírgula para isolar adjunto adverbial

O adjunto adverbial é um elemento que denota circunstância de lugar, tempo, modo...

Uma das funções da vírgula é para isolar o adunto adverbial antecipado ou intercalado. Porém dispensa-se a vírgula quando ele é de pouca monta, ou seja, de pequeno corpo (um advérbio, por exemplo).
E esse tipo de questão de vírgula cai bastante nas provas de língua portuguesa de concurso e vestibular, por exemplo:

Texto de prova do Cespe
"O levantamento concluído pelo Instituto Médico Legal (IML) aponta, após a implantação da Lei de Embriaguez ao Volante, uma redução de 63% nas mortes ocasionadas por acidente de trânsito em São Paulo."
1) O emprego de vírgulas após as palavras "aponta" e "Volante" indica que o adjunto adverbial de tempo está deslocado na oração.

A resposta é "Certo", o adjunto adverbial de tempo está deslocado, esse é o motivo das vírgulas. Para ele não estar deslocado ele deveria vir no fim da oração. E esse adjunto adverbial é longo, por isso as vírgulas são obrigatórias.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

o, a, os, as como pronome demonstrativo

Bom dia!!!

Os pronomes demonstrativos mais comuns são: este, esse, aquele e derivados.
Mas as palavras o, a, os, as também podem ter a função de pronome demonstrativo, quando tem o sentido de aquele(s), aquela(s), aquilo:
Não sei o que fiz = Não sei aquilo que fiz.
Uma vez caiu em uma prova a seguinte frase: Na vida existem os que choram e os que vendem lenços. Hoje estou entre os que vendem lenços.
E a pergunta era se havia três pronomes demonstrativos e o item estava Certo, pois é a mesma coisa que:
= Na vida existem aqueles que choram e aqueles que vendem lenços. Hoje estou entre aqueles que vendem lenços.

Bons estudos!!!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Características básicas de como fazer um resumo e uma resenha.

Para estudo acadêmico:

*O resumo não deve apresentar juízo valorativo ou crítico (que pertencem a outro tipo de texto, a resenha)
Deve ser compreensível por si mesmo, isto é, dispensar a consulta ao original.

*A resenha é um tipo de trabalho que "exige conhecimento do assunto, para estabelecer comparação com outras obras da mesma área e maturidade intelectual para fazer avaliação e emitir juízo de valor".

Informações tiradas do livro Redação Científica - João Bosco Medeiros - Ed. Atlas.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Concordância com o pronome de tratamento - Redação Oficial

O segredo do sucesso é a constância do propósito

Essa foi a frase para a prova da Anatel, que aconteceu no mesmo dia em que a prova do Detran, ambas elaboradas pelo Cespe.
A prova do Detran foi muito boa. E na parte de Redação Oficial das provas de concurso costuma cair algumas questões de língua portuguesa, por exemplo:
Concordância com pronome de tratamento

Item 27 - Está correto o emprego do tratamento "Vossa Senhoria", no documento em questão, mas incorreto o uso do pronome possessivo de segunda pessoa do plural no segundo parágrafo:
Memorando nº 3/NUCET
Ao Diretor de Segurança no Trânsito de DETRAN/DF

Solicito à Vossa Senhoria a presença do Grupo de Teatro do Detran na Praça do DI(...)
Certo de contar com vossa atenção."
Att,
Fulano de Tal

Item 27 - C - O uso de "Vossa Senhoria" está certo pois o documento está sendo enviado a um diretor (para cargos do tipo Diretor, Chefes de Departamento, Coordenadores, entre outros, usa-se "Vossa Senhoria") . E a concordância para esse tipo de pronome é de 3ª pessoa do singular, o correto é "Certo de contar com sua atenção", além disso, essa frase nem deveria estar em um documento oficial, uma vez que fere o princípio da impessoalidade.
Essa concordância também é válida para o verbo: Vossa Excelência está atarefado.

Bons fluidos para todos!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Menos

Dica do dia:

Essa é fácil, mas ainda ouvimos muito.

Não existe na língua portuguesa a palavra "menas".
Portanto a forma certa é "Menos conversa" e não "Menas conversa"

terça-feira, 28 de abril de 2009

A palavra "BASTANTE"

A palavra bastante pode funcionar como pronome, adjetivo ou adjunto adverbial de intensidade.
1. Pronome: varia em número(singular, plural)
Ex.: "Conversamos bastantes vezes a respeito desse assunto." (muitas) ou "Quero bastante arroz" (muito)
2. Adjetivo: varia em número, equivale a "suficiente"
Ex.: "Há provas bastantes de seu conhecimento" (suficiente) ou "Tem dinheiro bastante para a viagem" (suficiente)
3. Advérbio: fica invariável.
Ex.: Estou bastante contente (muito) ou Estamos bastante contentes (muito)

Acento Diferencial - resposta para a Liz

Liz,


De acordo com as novas regras de acentuação, não existe mais acento diferencial para as palavras "para", "pelo", "polo" e "pera". Como você disse: "Não se acentuam mais as palavras homógráfas (mesma grafia) paroxítonas (penúltima sílaba tônica)". A palavra "tem" é monossílaba. O acento que diferencia o singular (tem) do plural (têm) nesta palavra continua, assim como continua para o verbo vir e derivados: Ex.: Ele vem... Eles vêm..., Ele mantém... Eles mantêm..., Ele tem... Eles têm...

E também permaneceu o acento diferencial das palavras pode e por:

Pôde - verbo poder no pretérito perfeito do indicativo
Pode - verbo poder no presente do indicativo

Pôr - verbo
Por - preposição


Cuidado que nas provas objetivas de concursos e vestibulares já pode cair a nova ortografia, nas subjetivas as duas grafias serão aceitas até 2012. Mas na sua faculdade, se tinha um acordo entre o professor e a turma, converse com ele.

Depois falo de crase e vírgula

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Meio - advérbio

Dica do dia:


Não se usa "Ela está meia chateada"
A forma correta é "Ela está meio chateada"
Neste caso, meio é advérbio, por isso não varia.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Novo Acordo Ortográfico

Segue um link com um material muito bom para o estudo do novo acordo ortográfico da língua portuguesa que entrou em vigor desde 1º de janeiro de 2009, publicado pela Editora Saraiva:


http://www.editorasaraiva.com.br/novidades2009/livro.pdf

Bons estudos!

Dica do dia: Verbo Haver

Verbo "Haver" com o sentido de existir ou ocorrer:

Não se esqueça, este é um verbo importantíssimo:

1º - Ele é impessoal, portanto pertence a uma oração sem sujeito;

2º - Ele não vai para o plural e

3º - Ele é um Verbo Transitivo Direto (VTD):

Exemplo:
Houve manifestações na frente da Câmara dos Deputados. (certo)
Houveram manifestações na frente da Câmara dos Deputados. (errado)

Obs: Houve manifestações na frente da Câmara dos Deputados equivale a:

Existiram (ou Ocorreram)manifestaçoes na frente da Câmara dos Deputados.

Mas enquanto a oração, com o verbo existir ou ocorrer, é pessoal; o verbo é intransitivo; e seu o sujeito é "manifestações", inclusive, por isso ele está indo para o plural, pois o sujeito está no plural, a oração, com o verbo haver, é sem sujeito; e manifestações é o Objeto Direto (OD) do verbo haver, que é VTD.
Ah, e "na frente da Câmara dos Deputados" é um adjunto adverbial de lugar. Denota circunstância de lugar.

Isso tem caído muito nas provas de concurso!!

Aproveitando, vamos a uma mensagem do dia: "O homem é tanto quanto sabe e, se for sábio, é capaz de tudo. O homem que não sabe nada é o mundo às escuras" Baltasar Gracián - A arte da prudência.